Por amor te matarei…
Morrerei por amor?
O desassossego me fere e mata,
O desespero me cega e dói!
Quem disse – quem foi?
Que, imolado pela dor,
Se ganha o céu?
by PC, em 08.Set.2010
E te amofina nos dias solarengos
Contemplando o azul e sentindo
A aragem beijar-te a face silenciosa?
Que estranho poder tem essa garra
Que se entranha no teu corpo todo
E te obriga a ceder quando só desejas
Ir por aí ao acaso dos passos perdidos
A indagar os sons e os cheiros
Como se fosses alquimista ou génio?
Se aninha em ti essa quase intrusa
Deixando-te prostrado e amorfo
Incerto quanto ao futuro e dependente
Duma vontade que não é a tua
Mas se sobrepõe e se impõe?
Onde perdeste o teu sorriso?
A tua coragem, onde te abandonou?
Que é feito do teu olhar sereno e luminoso?
Porque morres por dentro de ti
No abandono do tempo e da espera
Se há futuro em cada pingo de chuva,
Em cada raio fugidio de luz,
Do ventre duma qualquer noite
Suga a vida de cada momento único
E aventura-te nas asas do sonho
Até atingires o outro lado do conceito.
Atende apenas à tua vontade de vencer
Porque a vitória é algo que nasce
Da indomável vontade de vencer!
by Paulo César, em 02.Jul.2008, pelas 19h00
by Paulo César, em 03.Junho.2008, pelas 13h30
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