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No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

01.03.10

'Tou voltando...


Não sei se sentiram a minha falta... Talvez não! Será muita presunção, pensar que sim? Tudo bem... Mas estou de regresso ao meu cantinho... depois de um período sabático, em que aprendi a ver mais claro a claridade das coisas cinzentas que andam por aí, com ares de gente bem... Filho pródigo... Ah, como é bom voltar ao lar!!! PC
18.06.09

Imortalidade


  Para sempre… Como se fossemos imortais!   Para sempre… Como se fossemos únicos!   Para sempre… Como se amanhã fosse o começo!   Para sempre… Eternamente para sempre Nas asas do vento, Na força das ondas, Na doçura contagiante do astro rei, Na intrepidez volátil do luar, No remanso das noites frias, No fragor inusitado das auroras, No sussurrar felino da chuva nas vidraças…   Para sempre… Eu e tu… Nós… Os dois num só, (...)
11.11.07

M Ã E


Nos olhos o amor,Nas mãos o silêncio,Algures um sorrisoQue sabe a saudadeE por dentro do peito,Veloz como o vento,Um canto da terraOu o toque dum sino!  Um aviso certeiro,Um afago sem mão,Um beijo que calaA dor e a angústiaE no passar do tempoA agreste certezaDo carinho sem fimQue só em ti se encerra!  (...)
26.10.07

Poema para uma princesa


    Fundos teus olhos choramA dor duma perdaInesperada... Angustiada tua almaClama por justiçaAdiada... Tuas mãos trememNo abandono frio das noitesNa claridade abismal dos diasNa ausência feroz das horasNa sincopada cadência dos minutosQue se esfumamEnquanto as entranhas do teu serSe revolvem incapazes dum gritoQue fosse guilhotina ou setaCapaz de trespassar a indiferençaDe quantos rodopiam (...)
02.04.07

Odor a mar, sabor a sal...


Deixei-me adormecer! Ó areias da praia deserta que farei com este corpo ausente? O mar veio beijar-me os pés nus... Uma nuvem de gaivotas sobrevoou, gritando, a minha ausência adormecida. Não despertei! Sonhava com um adamastor perfilado na escarpa, hirsuto gentio cuja voz reverbera nos confins do meu sono desbragado, ainda. O sol apressou-se no seu ocaso, deixou-me silenciosamente só no dorso (...)