No teu colo
No teu colo, Baía de serenidade, Anestesio a alma E embalo o sonho Que me leva às terras Do amanhecer Onde as fragrâncias têm nomes Fartos e belos Como o campo lavrado Dos teus cabelos. Adormeço sobre o manto
Suave do teu olhar E quando acordo O sol espraia-se Como o teu corpo no meu Quando os beijos sabem A nu E a pele se constrange Na premência do toque.
E como sempre, o meu corpo é a extensão do teu na fusão da loucura que incendeia a vertigem do tempo e do desejo.
by Paulo César, em 24.Abr.2008, pelas 14h50