Àparte o silêncio
Àparte o silêncio
os teus lábios sabem-me a mel
e nunca sei o passo seguinte.
Embrenho-me na timidez
de amar-te até à exaustão
e adormeço virado para o sonho
como se fora madrugada
o dia todo
e todo o dia fosse
a noite em que o amor
florescesse
girassol bravio
em busca da luz
que se escapa na vertigem
dos momentos vividos
passados...
Só então me pergunto:
Que sei eu de amar-te?
by Paulo César, em 20.Junho.2008, pelas 18h15