Não sei amar-te
Prosto-me no silêncio e deambulo
pelo prazer de sentir prazer,
de sentir o corpo exausto,
arfante,
distendido,
saciado,
e vogo como grânulo de pólen
que se liberta e vai
sem destino
em busco do lugar certo
da fertilização.
Sei apenas ficar a teu lado
para voltar a amar
noutra noite, noutro dia, noutro lugar,
quando os nossos corpos pedirem tréguas
e as nossas líbidos exigirem
sexo!
by Paulo César, em 12.Jan.2006