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No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

21.07.11

Veneração


  Não me digas já o que só espero saber Amanhã, ou depois, ou noutro dia qualquer! Não gastes as palavras… Aninha-te no colo do silêncio quebradiço, Se meus braços forem incapazes de te abraçar! Olha-me nos olhos e sente que deles terás A veneração daqueles que se querem bem E apenas são capazes de ensaiar em sonhos O que a realidade oculta ou impossibilita!     Em 18.fev.2011, pelas 23h00 PC
22.01.11

Deixa-me só...


  Deixa-me só...   Não atormentes o meu silêncio com palavras inúteis ou um sorriso macilento que traga consigo o odor a bafio e uma quase aspereza com sabor a castigo sem perdão!   Deixa que me embale no abandono duma viagem sem destino como se buscasse a pedra filosofal ou o elixir da eterna juventude ainda que as lágrimas caiam no âmago do mesmo silêncio bruto e doam como punhais tragando a carne em agonia!   Deixa-me só... A guardar os caminhos sem (...)
13.12.10

Versejando - Texto III


  Mais que o beijo O desejo… A pele unida, colada, O sangue quente… Olhos que se olham E vêem para além da íris A febre, Para além da pele O sexo, Para além de nós O amor!   Mais que o desejo, O silêncio que vem Depois!   by PC, em 08.Set.2010
20.05.10

Deixa-me só...


  Deixa-me só...   Não atormentes o meu silêncio com palavras inúteis ou um sorriso macilento que traga consigo o odor a bafio e uma quase aspereza com sabor a castigo sem perdão!   Deixa que me embale no abandono duma viagem sem destino como se buscasse a pedra filosofal ou o elixir da eterna juventude ainda que as lágrimas caiam no âmago do mesmo silêncio bruto e doam como punhais tragando a carne em agonia!   Deixa-me só... A guardar os caminhos sem (...)
17.12.09

Silêncio quebrado


  Se todo o silêncio se quebrar em pedaços miudos indefinidos incapazes de retomarem a forma anterior...   É porque terá morrido um poeta num lugar inóspito da Via Láctea, à beira dum precipicio de sonhos incontroláveis, ao rés da maré cheia dum mar sem nome, no cume duma montanha amante da lua nova, num canto solitário e estridente, onde as palavras sonoras se espraiavam por si mesmas em danças de rimas que não eram, enquanto a noite inundava as casas (...)
28.09.09

Tu e eu, somos nós


  No silêncio dorido, da separação impossível... Na distância breve, do “adeus, até logo”... No murmúrio vagaroso, dos afectos sublimados... No olhar adormecido, com que fitamos distâncias... Na mão transpirada, com que lançamos beijos... Nas palavras bravias, com que defendemos ideias... Na sombra inquieta, que nos segue impiedosa... Nas certezas infantis, a quem damos colo... N (...)
15.09.09

Balada para o silêncio todo


Sento-me! Tomo para mim o silêncio todo, aquele que se desprende das palavras que tento dizer e subtraio aos poemas a aguardar outras rimas, outras ressonâncias.   Sorvo-o e com ele alimento o humus sanguineo, no tic-tac compassado e compassivo da respiração controlada, enquanto olho o nó górdio da minha inquietação vagarosa.   Distendo-me, abandonado e incoerente, no sopé da teimosia, (...)
21.03.09

Rumor do silêncio


    Banho-me no silêncio do teu olhar Entre a distância do desejo E a sofreguidão da pele latejante Antevendo o momento E sentindo a angústia Do tempo que se escoa lento.   Do arquivo da memória Surgem imagens peregrinas Que desfilam em catadupa Até se tornarem vivas No peito que as sente E no olhar que as vislumbra.   Só de ti nada sei! Nem o onde, o como, ou o porquê... E o que me resta obriga-me À espera Mirrando, calado, da saudade Que já não sei esconder. (...)
20.06.08

Àparte o silêncio


  Àparte o silêncio os teus lábios sabem-me a mel e nunca sei o passo seguinte.   Embrenho-me na timidez de amar-te até à exaustão e adormeço virado para o sonho como se fora madrugada o dia todo e todo o dia fosse a noite em que o amor florescesse girassol bravio em busca da luz que se escapa na vertigem dos momentos vividos passados...   Só então me pergunto: Que sei eu de amar-te?   by (...)