Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

16.04.10

primeiro amor


  ao sorriso junto os teus olhos claros e uma nuvem suspensa no azul a jogar com o sol envergonhado ao esconde-esconde.   depois tomo-te a mão e carregados dum sonho sem mácula seguimos rumo ao paraíso nas asas rebeldes duma andorinha negra   acendemos a fogueira da paixão junto aos plátanos da beira rio murmurando palavras doces e comuns   fazemos caminhos novos pelas rua velhas onde plantamos beijos e guardamos os segredos mais secretos sob as arcadas (...)
21.04.09

Desafio...


Que fazes com o sonho Pendurado Do lado de fora de ti?   No acaso dos dias sonolentos, Levanta ferro e vai Livre, como só são livres As gaivotas audazes E mergulha a pique, liberta, Na espuma caudalosa dos dias Até que tudo seja tão claro Que te cegues de tanta luz!   Não importam núvens ou tempestades! Basta que espalhes o sonho De lés a lés, ao largo, Como um tapete, Como um manto, Como um areal sem fim, E por ele vás onde te levar A esperança, a determinação
10.06.08

Se


  Se for amor será suave e arrebatador, será luminoso e incandescente, será forte e audaz, será generoso e terno, será harmonioso e incapaz de provocar dor.   Se outro for o seu lema ou perfil há-de ser sentimento de amizade ou bem querer, mas não lhe chamem amor!     by Paulo César, em 08.Junho.2008, pelas 16h35
15.04.07

Elegia para um corpo nu


O teu colo sabe-me a água fresca como se tu fosses a fonte secreta que mata  a minha sede! Nos teus olhos vejo todo o futuro por acontecer como se neles florescesse o tempo e o espaço! Pelas tuas mãos vou onde me levar a fantasia para descobrir caminhos novos no outro lado de mim! Dos teus lábios escorre a fragância do alecrim quando os teus beijos encontram os meus na entrega sem tréguas! (...)
25.02.07

Ganhos e perdas


O ganho de perder-te é saber que não te perco, porque perder-te é perder a memória, é esquecer o passado, é enterrar o que fomos um dia, uma hora, um minuto, o que tenha sido, fugaz e louco, ou simplesmente indizível. Perder-te significa perder-me, abalar de mim em busca de outro eu, outro ser, outro homem novo no velho que sou e tomar um rumo, um norte, um caminho impossível de cruzar-se (...)