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No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

No Chão d'Água...

Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido? (Álvaro de Campos)

20.01.16

O NATAL POSSÍVEL


Não estavas, mas estiveste! Não falaste, nem riste, mas senti-te! O teu lugar ficou vazio e o teu prato não foi tocado sequer, mas o eco das tuas gargalhadas encheu aquele lugar do chão ao tecto e tudo o que não dissemos eu recordei, quando o ruído das vozes maquilhou de sorrisos aquele espaço sem tempo.   Não foi nada mais do que saudade! Não foi (...)
22.12.09

Dores que o Natal carrega


Carrego as palavras como anjos de algodão desnudados da vergonha ou da ingratidão   arrasto à força desejos de paz e bem querer como se todo o futuro não fosse acontecer   repito sem cessar este grito de revolta por tudo quanto doi e anda por aí à solta   afago o olhar mortiço dos putos da rua toda é que neles perdeu o viço a festa, o riso, a boda!   e evito a voz amarga dum velho da beira rua que se crava como adaga em (...)
25.11.09

O novo pinheiro de Natal


  E se o mar revolto se tornasse no cadinho onde o tempo perpetuasse o infinito? Plantaríamos fogos fátuos nas montanhas lunares e nos equinócios escreveríamos sinais e com lumes acesos aqueceriamos os silêncios e as solidões alheias e nuas para que de cada nova noite se soltasse um grito mais e tantos que o coro de todos eles fosse a seara ondeante dum trigal de espigas loiras sem ses nem mas nem talvez nem nada que não fosse sorriso e luz alegria e paz! E (...)