O saber-me...
O lugar (fonte: Google)
Tão pouco sei
E o que sei é tanto
Que, no desencanto
De viver,
Nas horas aturdidas
Me encanto
Por sentir que sei
Da vida mil vidas
E do tempo o quanto
Me basta saber.
E se outro tanto soubesse
Nada saberia
De mais!
Só me entristece
A alegria
Dos que vivem brutais
Redondos e sincréticos
Num casulo de casmurrice
A desenhar a mesmice
Dos heréticos.
Sobe o sol no alto azul
E sucessivamente assim
Rola a vida, o tempo, a lei…
Olho a norte, rodo a sul
E quando dou conta de mim
Parece até que sonhei!
E bem sei!
Ah, como sei…
Amei!
Sempre amarei!
A vida, a urbe, a grei
E o que querendo descrever
Não sei
Falar! Sei apenas viver!
Em 29.Jul.2011, pelas 11h40
PC