Avô
No plano das águas
deposito o silêncio
transcendente,
descosendo das palavras
os nós que agrilhoam
as emoções
para me unir à mágica luz
reminiscente
do teu olhar
feito de memória viva
e saudade,
que implode no meu coração
até às lágrimas.
Quando foste,
ficaste mais autêntico
dentro do meu sonho
de quase menino
e hoje és ainda a realidade
imanente
dos meus dias
futuros.
Quando nos (re)encontrarmos
vou dizer,
num abraço imenso
o quanto te amo!
À memória e em memória do meu avô MAD, sonhador como eu e tão mais digno, recto e vertical.
Em 13.Abr.2010, pelas 10h40
PC